Cursos superiores brasileiros podem ter a qualidade reconhecida no Mercosul

Cursos superiores brasileiros podem ter a qualidade reconhecida no Mercosul. A primeira chamada para a inscrição das instituições no processo conhecido como acreditação foi lançada na última segunda-feira (11). A acreditação é a atribuição de uma espécie de selo de qualidade aos cursos superiores. Após avaliação, o curso recebe um atestado de qualidade, reconhecido internacionalmente. Este ano, serão avaliados os de agronomia e arquitetura.


A ação faz parte do Sistema de Acreditação Regional de Cursos Universitários do Mercosul (ArcuSul), que prevê o reconhecimento da qualidade acadêmica de cursos do Brasil, da Argentina, do Paraguai e do Uruguai, integrantes do Mercosul, e da Venezuela, do Chile e da Bolívia, países associados. A validade do crédito é de seis anos.

Objetivos e metas

O objetivo do sistema é melhorar o nível dos cursos da região do Mercosul e estabelecer padrões de qualidade. Metas de curto prazo prevêem maior facilidade de intercâmbio estudantil e de professores entre os cursos reconhecidos, além de atalhos no processo de revalidação de diploma.

A médio prazo, pretende-se instituir um sistema de formação conjunta entre as universidades reconhecidas, pelo qual os estudantes poderão fazer metade do curso em uma instituição e metade em outra.


As metas de longo prazo dizem respeito ao livre trânsito de profissionais - uma pessoa formada no Brasil pode trabalhar no Uruguai, por exemplo - e ao reconhecimento da acreditação do Mercosul na Europa. "O livre trânsito de profissionais ainda depende de uma negociação na área de trabalho do Mercosul. À medida que avançamos na acreditação acadêmica, damos subsídios para discussões sobre exercício profissional", diz o presidente da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (Conaes), Sérgio Franco.

Escolha dos cursos

Segundo Franco, o curso de agronomia foi escolhido para a primeira chamada por ter participado da fase de testes do sistema. Já o de arquitetura foi selecionado por uma questão de logística, pela quantidade de cursos existentes na região do Mercosul.

As próximas chamadas, que ocorrem a cada seis meses, serão feitas para odontologia, enfermagem, engenharia, medicina e medicina veterinária. "A proposta, em princípio, é começar com os cursos que tenham características semelhantes entre os países", explica o presidente da Conaes.

Inscrição

A inscrição das instituições é voluntária. Elas podem ser públicas ou privadas, mas devem ter caráter universitário. Ou seja, oferecer ensino, pesquisa e extensão. Serão chamados para a acreditação no Mercosul 50 cursos em cada uma das duas áreas. O Brasil vai ter direito a 20 de cada uma delas.A intenção é conseguir mais vagas para o Brasil, pela desproporção do tamanho do país em relação aos demais.


Hoje, no país, há quase 200 cursos de agronomia e cerca de 500 de arquitetura. "Vamos usar como critério de escolha a qualidade dos cursos, definida pelos dados do Sinaes. Os cursos mais bem colocados na avaliação do Ministério da Educação terão prioridade", afirma Franco.


As instituições que desejarem participar da seleção têm de se apresentar à Conaes. O primeiro passo é a manifestação de interesse, até o dia 11 de outubro. Em seguida, será aberto o período de inscrições. Aceita a inscrição, a instituição preencherá uma auto-avaliação e receberá a visita de uma comissão internacional de especialistas, que avaliará aspectos do funcionamento do curso, como o projeto pedagógico, a infra-estrutura, o corpo docente e a inserção institucional.


A partir da avaliação, é gerado um relatório. Se positivo, a Conaes o homologa e o apresenta à Rede de Agências Nacionais de Acreditação. Da rede, o documento é apresentado na reunião de ministros de educação. Se aprovado, passa a ter validade, e a instituição recebe a acreditação. O processo todo dura um ano.


Conteúdo Extraido do G1

Confira as novidades do Vestibular da Convest 2009

A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp buscar) adiou para o dia 1º de setembro o início das inscrições para o vestibular 2009 da instituição. O prazo seria aberto nesta quinta-feira (14). As prorrogação vale tambem para o vestibular da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp).

Segundo a assessoria de imprensa da Comissão Permanente para o Vestibular (Comvest), o calendário teve de ser alterado de última hora para que a universidade possa cumprir a determinação da lei estadual 12.782 de 20 de dezembro de 2007, que determina a redução de 50% no valor da taxa de inscrição para os estudantes regularmente matriculados nos ensinos fundamental, médio, curso pré-vestibular ou curso superior (graduação e pós-graduação) e que estejam desempregados ou recebam menos de dois salários mínimos por mês. A taxa de inscrição é de R$ 105.

De acordo com a Comvest, os estudantes com esse perfil deverão fazer uma pré-inscrição a partir das 12h do dia 18 de agosto até as 12h do dia 24 do mesmo mês. Esses estudantes deverão entregar a documentação que comprove sua situação, pessoalmente na Unicamp, nos dias 25 e 26 de agosto, das 8h às 18h. Veja abaixo a documentação necessária:

1) Quanto à comprovação da condição de estudante:
a) certidão ou declaração, expedida por instituição de ensino, pública ou privada;
b) carteira de identidade estudantil ou documento similar, expedido por instituição de ensino, pública ou privada, ou por entidade de representação discente.

2) Quanto à comprovação de renda:
a) contracheque ou recibo de pagamento por serviços prestados ou envelope de pagamento ou declaração do empregador;
b) extrato de rendimentos fornecido pelo INSS ou outras fontes, referente à aposentadoria, auxílio doença, pensão, pecúlio, auxílio reclusão e previdência privada. Na falta deste, extrato bancário identificado, com o valor do crédito do benefício;
c) recibos de comissões, aluguéis, pró-labores e outros;
d) comprovante de recebimento de pensão alimentícia. Na falta deste, extrato ou declaração de quem a concede, especificando o valor;
e) comprovantes de benefícios concedidos por Programas Sociais, como por exemplo, bolsa escola, bolsa família e cheque cidadão;

3) Quanto à comprovação da condição de desempregado:
a) recibos de seguro desemprego e do FGTS;
b) documentos de rescisão do último contrato de trabalho, mesmo que temporário. No caso de contrato em carteira de trabalho, anexar ainda as cópias das páginas de identificação;

Serão considerados desempregados os candidatos que tendo estado empregados em algum momento nos últimos 12 meses, estiverem sem trabalho no período da inscrição.

Lista de beneficiados com a redução

A Comvest divulgará a lista de beneficiados dia 29 de agosto. Os estudantes beneficiados deverão se inscrever com o código recebido, no mesmo período dos demais candidatos: entre 1º de setembro e 7 de outubro.

Conteúdo extraido do G1

Veja o que determina projeto de lei sobre estágio

O Projeto de Lei 2419/07, de autoria do senador Osmar Dias (PDT-PR), que regulamenta o estágio profissional, aprovado pela Câmara na noite de quarta-feira (13), limita a carga horária dos estudantes, prevê bolsa-auxílio e vale-transporte também para os casos de estágio não obrigatório e férias remuneradas de 30 dias. O projeto segue agora para sanção presidencial. Se sancionado, o projeto substituirá a lei de estágio que está em vigor há 30 anos.


Carga horária

A proposta estabelece jornada máxima de seis horas diárias e 30 horas semanais para os estudantes de ensino superior, educação profissional e ensino médio. No caso de estudantes de educação especial e dos anos finais do ensino fundamental (na modalidade de educação de jovens e adultos), a carga horária máxima é de quatro horas diárias e 20 horas semanais. O estágio na mesma empresa ou instituição não poderá durar mais de dois anos.

Tipos de estágio

Ainda de acordo com o projeto, o estágio poderá ser obrigatório (quando a sua carga horária for requisito para aprovação e obtenção de diploma); ou opcional, dependendo do projeto pedagógico do curso.


Tanto em um caso quanto em outro, o estágio não criará vínculo empregatício, desde que sejam observadas as regras previstas no termo de compromisso assinado entre o aluno, a empresa ou entidade que ofereça o estágio e o estabelecimento de ensino. Mas se as regras forem desobedecidas pela empresa, ficará caracterizado esse vínculo para todos os fins da legislação trabalhista e previdenciária.

Férias

É assegurado ao estagiário, sempre que o estágio tenha duração igual ou
superior a um ano, período de recesso de 30 dias, que deve ser tirado de preferência durante as férias escolares. As férias devem ser remuneradas caso o estagiário receba bolsa-auxílio.


Empregador

Poderão oferecer estágios empresas privadas, órgãos da administração pública direta, autarquias e fundações de todas as esferas e poderes, além de profissionais liberais de nível superior devidamente registrados em seus respectivos conselhos de fiscalização profissional.


O projeto ainda estipula o número máximo de estagiários em relação ao quadro de funcionários das empresas ou entidades que oferecem o estágio. Se a empresa tem de um a cinco empregados, o máximo é de um estagiário; de seis a dez funcionários, até dois estagiários; de 11 a 25 empregados, até cinco estagiários; e acima de 25 funcionários, até 20% de estagiários.



Conteúdo Extraido do G1

Primeira macrometrópole pode aparecer na prova


Quem viaja entre São Paulo e Campinas não deixa de reparar que, ao longo do trajeto, nunca se pára de enxergar cidade: são bairros, fábricas, empresas, urbanização todo tempo. Pois a região foi classificada, recentemente, como a primeira macrometrópole do Hemisfério Sul.

Macrometrópole é uma classificação urbana intermediária. Segundo o professor de geografia do Anglo Vestibulares Alexandre Rosa, é quando uma metrópole se junta a outra grande cidade através de uma conurbação. É maior do que uma metrópole, mas ainda não pode ser chamada de megalópole, explica Rosa: esta só se forma quando duas metrópoles se unem - no Brasil, só Rio de Janeiro "grudando" em São Paulo pela Via Dutra formaria uma megalópole.

No caso de São Paulo-Campinas, são 22 milhões de habitantes unidos pela macrometrópole, composta por 65 municípios. Mas do vestibulando dificilmente será exigido um conhecimento direto de um caso desses. Segundo Rosa, as formações urbanas aparecem nas provas em questões mais amplas. Por exemplo, na prova da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) do ano passado, uma pergunta pedia explicações sobre os constantes engarrafamentos do trecho da BR-116 próximo a Porto Alegre. Pode até parecer que não tem nada a ver com o conteúdo de geografia, mas tem: os engarrafamentos são provocados pela conurbação desordenada de duas áreas muito povoadas - Porto Alegre e o Vale do Sinos. Assim, o trânsito de estrada, mais rápido, se misturava com tráfego local, mais lento, causando o engarrafamento na rodovia. "Os examinadores querem que o aluno associe o conceito a algo do dia-a-dia", explica o professor. 


Assim, conceitos de capitais regionais também podem ser explorados, assim como linhas de pesquisa mais amplas, como as que tratam do conceito de cidade global - metrópoles como Nova York, Tóquio ou Londres, que exercem grande influência cultural, política ou econômica sobre outras. Ou seja, vale a pena tentar descobrir mais sobre aquela área toda urbanizada que você sem querer descobriu fuçando no Google Earth: dependendo, isso pode até cair no vestibular.

Conteúdo extraido do Terra

No Enade 2007, Unesp tem melhor desempenho entre estaduais

A Unesp (Universidade Estadual Paulista) é a instituição estadual de ensino superior com melhor desempenho no Enade 2007 (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes). A informação foi divulgada nesta quarta-feira (6) na coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo.

Segundo a colunista, agronomia, educação física, enfermagem, veterinária e odontologia conseguiram nota máxima em três indicadores do Exame.

Em termos gerais, 40 cursos de 30 universidades obtiveram notas máximas. O curso de tecnologia em radiologia médica do Centro Universitário São Camilo, de São Paulo, é o único de instituição particular.

USP e Unicamp ficaram de fora da avaliação porque seus alunos boicotaram a prova.

Conteúdo Extraido do Uol

Universidades ignoram lei do desconto para vestibular

Governo e universidades públicas de São Paulo têm ignorado uma lei sancionada no fim de 2007, que determina desconto na taxa de inscrição do vestibular a qualquer estudante desempregado ou que tenha renda própria inferior a R$ 830 (o equivalente a dois salários mínimos).

O problema é que a legislação não se refere à renda familiar e, sim, à do aluno, o que amplia a possibilidade de concessão do benefício a estudantes de classe média e alta.

A Lei 12.782, de autoria do deputado Vinícius Camarinha (PSB), estabelece ainda que as instituições podem determinar o porcentual de desconto, entre 50% e 100%, em seus editais de vestibular. As que não o fizerem devem oferecer 75%.

Atualmente, a USP (Universidade de São Paulo), a Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e a Unesp (Universidade Estadual Paulista) cobram o mesmo valor de taxa de inscrição: R$ 105. No caso da USP, a taxa teve reajuste de 7% sobre o valor cobrado no ano passado.

Os coordenadores dos vestibulares das três instituições afirmam que vão aguardar a regulamentação da lei para atender às novas regras. Em sua avaliação, o oferecimento de muitas isenções pode inviabilizar financeiramente os vestibulares, já que seus orçamentos vêm exclusivamente das taxas pagas pelos candidatos.

A Secretaria da Casa Civil informou que não irá regulamentar a lei de desconto do vestibular porque "não precisa de regulamentação". Caberá às comissões dos vestibulares nas universidades determinar, nos editais dos exames, qual será a relação entre renda e valor da bolsa (que pode variar de 50% a 100%), além de especificar a documentação necessária para o estudante comprovar seu rendimento ou sua condição de desempregado.

Em janeiro, a mesma secretaria afirmou que a lei seria regulamentada para não prejudicar o sistema de vestibulares.

Conteúdo Extraido do Terra

Feira de Profissões da USP começa nesta quinta

A USP (Universidade de São Paulo) realiza, nos dias 7, 8 e 9 de agosto, a III Feira de Profissões. O evento é gratuito e apresenta os 230 cursos de graduação oferecidos pela universidade, como foi informado pela Folha de S. Paulo na edição de hoje (5).

A feira será na Escola Politécnica da USP - Prédio dos Departamentos de Engenharia Mecânica, Mecatrônica e Naval (Av. Prof. Mello Moraes, 2231, Cidade Universitária), das 9h30 às 16h30. Veja como chegar ao local.

Grupos com mais de dez visitantes devem realizar inscrição pela Internet. Grupos menores não precisam se inscrever.

Conteúdo Extraido do Uol

O nome que se carrega: qual o peso da faculdade na sua carreira?

Uma questão gera muitas dúvidas no mercado de trabalho: qual o peso da faculdade na busca por uma colocação?

De acordo com o diretor da Catho Online, Constantino Cavalheiro, é de extrema importância escolher uma boa instituição, o que abre portas no mundo corporativo. "A boa faculdade mostra que o candidato já foi aprovado duas vezes: quando fez o vestibular e quando concluiu o curso, porque o grau de exigência é maior", afirmou.

A questão é: por que escolher uma faculdade renomada é tão importante? O diretor explica que, num primeiro momento, quando a pessoa não tem nenhuma experiência, a formação tem mais peso. "Mesmo ao longo do tempo, ela continua sendo importante, mas, no início da carreira ela é mais, porque o selecionador não conta com tantos critérios para avaliar o candidato".

Isso não significa, porém, que pessoas que não escolherem a melhor faculdade não terão chances no mercado. Quem não cursa esta instituição renomada pode, com certeza, se tornar um bom profissional, o que não depende somente da faculdade, mas do empenho do aluno.

Avançando na carreira

Enquanto o tempo passa, a faculdade continua tendo importância, mas menor. "Quando você avança na carreira, ganham mais peso as experiências e realizações. Que resultado você trouxe para a empresa, por exemplo". Existem, ainda, os aspectos comportamentais, que são detectados por meio da entrevista.

Como identificar a boa faculdade?

Conforme explicou Cavalheiro, independentemente da área escolhida, a boa faculdade sempre ajudará no início da carreira. Por isso, escolha uma com reconhecimento. De que maneira? O diretor da Catho selecionou alguns pontos a observar. Confira abaixo:


  • Analise rankings publicados por revistas e jornais reconhecidos;
  • Visite o site do MEC (Ministério da Educação), que apresenta classificações de faculdades;
  • Busque dicas com parente e amigos mais experientes, que podem mostrar alternativas;
  • Pesquisa um pouco do mercado com empregadores conhecidos;
  • Atente aos meios de comunicação: são abordados especialistas de faculdades que têm boa aceitação social;


De acordo com o diretor, todos esses pontos são importantes. "Não confie em apenas um isoladamente. O conjunto de todos esses dados pode dar a conclusão". Além de pesquisar estes aspectos, atente ao programa da faculdade e ao corpo docente, para ver se condiz com suas expectativas.

Públicas e privadas

Cavalheiro afirmou que é possível encontrar boas faculdades tanto entre as privadas quanto as públicas, cabendo a escolha à situação financeira do candidato. No Brasil, ele afirmou haver faculdades reconhecidas internacionalmente. Para se ter uma idéia, a USP (Universidade de São Paulo) está entre as 200 melhores faculdades do mundo, segundo o Webometrics Ranking of World. A pesquisa analisou 15 mil instituições, sendo que apenas 4 mil foram classificadas.

A USP ficou na 113ª posição, enquanto a Unicamp (Universidade de Campinas) ocupou a 213ª posição e a UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), a 330ª posição.

"Esse posicionamento no ranking revela o sucesso da meta institucional que a USP desenvolve, ao dedicar-se coletivamente na busca pela internacionalização de suas atividades acadêmicas", informou a reitora da universidade, professora doutora Suely Vilela.

Conteúdo Extraido do Terra

Terremotos podem cair no vestibular.

O terremoto de 5,4 graus que atingiu a cidade de Los Angeles, no dia 29, pode servir de exemplo para um conteúdo comum de cair nas provas de vestibular: a localização das placas tectônicas.

É o atrito entre placas tectônicas - as camadas da superfície da terra, que tem cerca de 50 quilômetros de profundidade - que provoca tremores como o que assustou os americanos, explica o vice-diretor do Pré-Vestibular Mottola, também professor de Geografia, Gilson Rech. É porque o atrito entre essas camadas gera os movimentos sísmicos. Quando isso ocorre no fundo do mar, por exemplo, é formado um tsunami - a água movimentada cria uma onda gigantesca como a que devastou a Indonésia, em dezembro de 2004.

"O aluno poderá ter de responder sobre os tipos de placas e a localização delas", alerta Rech.

As placas estão "andando" constantemente. Podem ser classificadas conforme esse movimento, explica Rech. As convergentes são placas que se aproximam: as montanhas do Himalaia, por exemplo, foram resultado do choque entre duas delas, a Placa da Índia e a Placa Euroasiática. O movimento divergente é o de afastamento - a separação da América e da África, ocorrida há milhões de anos, acontece a uma velocidade média de 5 centímetros por ano.

E o movimento de subducção, uma placa mais leve (continental) por cima de outra mais pesada (oceânica), foi o responsável pela criação da Cordilheira dos Andes, diz o professor. O Brasil teve sorte em mais esse aspecto, lembra Rech. O país está situado no meio de uma placa continental: por isso raramente sente os abalos, causados pelo choque entre as placas. Já o Chile, por exemplo, está bem "na borda" de uma placa tectônica, e por isso sofre mais.

No caso de Los Angeles, o terremoto não provocou vítimas, apesar de assustar bastante. Especialmente porque aquela região dos Estados Unidos está situada sobre uma falha tectônica chamada de Falha de San Andreas, de 1,3 mil quilômetros de extensão.

Especialistas esperam um grande e devastador terremoto para os próximos 30 anos na Califórnia, chamado de "Big One". Isso porque a linha de falhas da região causa uma grande crise a cada 150 anos, aproximadamente - em 1857 foi o último grande abalo registrado. O Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) calcula em 99% de chances do estado ser atingido por um terremoto de magnitude superior a 6,7 pontos nas próximas três décadas - para se ter uma idéia, em 1994 um terremoto de 6,7 matou 72 pessoas e deixou 10 mil feridos em Northridge.

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USP está entre as 150 melhores universidades do mundo

A Universidade de São Paulo está entre as 200 melhores universidades do mundo, ocupando a 113ª posição segundo o Ranking Webometrics. Ela também está em primeiro lugar entre as universidades brasileiras. Nessa pontuação, a universidade saltou 15 posições no intervalo de um ano no ranking mundial: em 2007 ela estava na posição 128.

A pesquisa analisou 15 mil instituições acadêmicas no mundo, sendo que quatro mil delas foram classificadas. Duas outras universidades brasileiras também têm destaque de excelência acadêmica internacional, a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp buscar), que aparece no 213º lugar, e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ buscar), na 330ª posição.

“Este posicionamento no ranking revela o sucesso da meta institucional que a USP buscar desenvolve, ao dedicar-se coletivamente na busca da internacionalização de suas atividades acadêmicas”, afirma a reitora da USP, professora Suely Vilela.

A metodologia do ranking considera as análises quantitativas de conteúdos disponibilizados na internet, especialmente aqueles relacionados a processos de geração e comunicação acadêmica de conhecimento científico, avaliando as atividades científicas, o desempenho e o impacto.

Essa pesquisa pode ser consultada na íntegra no site www.webometrics.info.

 América Latina
A USP também aparece em 1º lugar na América Latina no ranking de repositórios. Nesta sua primeira edição, de julho de 2008, o Ranking Web of World Repositories coloca a Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP em franco destaque pela sua posição de 1º lugar na América Latina. Na classificação mundial, a USP aparece, nesta categoria, em 86ª posição entre os 300 repositórios pesquisados no mundo.

Para a reitora da USP, “com a publicação da sua produção de teses e dissertações em formato digital, a USP contribui afirmativamente para a disseminação do conhecimento, impulsionando o desenvolvimento da pesquisa científica no Brasil e no mundo”.
 
 HC também está no ranking
O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HC) também foi ranqueado e classificado na 286ª posição entre os 1.000 hospitais pesquisados no mundo. No Brasil, o HC destaca-se na segunda posição do ranking nacional.

O Ranking Web of World Hospital é uma ferramenta para mostrar o compromisso das organizações de saúde e a disseminação de informações acadêmicas relacionadas à medicina. A pesquisa avalia os conteúdos disponibilizados eletronicamente, especialmente aqueles utilizados para comunicação acadêmica, mas também para divulgar informações básicas sobre o hospital, sua organização, serviços e pessoal.

O ranking ainda leva em conta o volume de informação publicada, o impacto e a visibilidade de tais conteúdos, que foram avaliados pelo número de links externos que os referenciam.

A pesquisa pode ser acessada no site http://hospitals.webometrics.info/index.html.



Conteúdo Extraido do G1